publicação
Sexta-feira, alta tristeza
2022
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Sexta-feira, Alta Tristeza
2022
Fotografias: Gonçalo Duarte

Este livro foi realizado partindo da percepção de um padrão repetitivo de um tom apocalíptico identificado ao folhear uma pilha de Ípsilon’s acumulados. Foram feitos recortes e depois deles colagens, realizadas no formato de poesia visual. Este livro foi realizado com o imprescindível apoio do Centro Nacional de Cultura e do Ballet Contemporâneo do Norte.

texto
A domesticidade não pertence (apenas) ao espaço da casa
2022
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A domesticidade não pertence (apenas) ao espaço da casa
2022 @ Purga
Fotografia Isabel Cordovil

Este texto foi realizado no contexto e como introdução da exposição individual de Joana Tejo na Purga, projecto de Isabel Cordovil e Rudi Brito. Esta exposição foi realizada no espaço de uma casa, entre o fim de uma estadia e o reinício de um lar com um novo inquilino. Refere o espaço da casa como o espaço de coreografias de cuidado e de práticas de atenção aos objectos e à matéria que estão presentes na prática artística de Joana.

exposição
Love makes us drunk
2022
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LOVE MAKES US DRUNK
2022 @ Ciclo das Amizades
Fotografias: Inês Brites

Love makes us drunk, Love makes us very drunk, Love makes us very very drunk

Love Makes us Drunk foi apresentado como uma exposição performativa em formato pop up e com duração de uma dia, inserido no contexto do ciclo das amizades - organização de um ciclo de momentos de partilha no atelier de Inês Brites, juntamente com os seus amigos. Este foi um trabalho realizado em parceria com Inês Brites e com a participação de Maura Carneiro enquanto performer e leitora de Tarot. Compreendendo que o Amor, num início de Primavera, era a razão de um certo delírio colectivo, onde o estado emocional oscilava entra a euforia e a depressão, e tendo também como referia a performance vídeo de Gilbert and George que foi parafraseada e trazida ao contexto político da intimidade, foi preparado um cenário para albergar uma leitura de destinos amorosos.

publicação
O fogo do fígado
2022
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O Fogo do Fígado
2022
Fotografias: Gonçalo Duarte

O FOGO DO FÍGADO é uma publicação que reúne recortes e anotações fugazes e fogosas, moderadas por uma revisão púdica da vesícula, que celebra o controlo do incêndio mas não o fim do fascínio pelas chamas, labaredas, línguas de fogo, fósforos, isqueiros, acendalhas e ademais material incendiário. Celebra também o passar de três décadas, a propósito da exposição-festa-de-aniversário A MINHA ESQUERDA É A TUA DIREITA.

* frase ouvida no longínquo 2017, aquando da leitura de O Azul Imperfeito. Fruto da incapacidade de coordenação a carregarem uma mesa, um de dois jovens resolveu sucintamente parte substancial dos equívocos do mundo. Bem-haja!

publicação
futuro - tempo - pausa - ponto - amor - pensamento - corpo - imaginação
2021
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FUTURO - TEMPO - PAUSA - PONTO - AMOR - PENSAMENTO - CORPO - IMAGINAÇÃO
2021
Fotografias: Murilo Santos

Este é um livro de colorir que teve como base de construção uma sessão de discussão com os alunos da Escola Básica do 1º Ciclo de Alcaria, estruturada em torno das palavras que perfazem o título do mesmo, e o método desenhos concentrados. Foi concebido no âmbito do projecto Fund’Arte - Aldeias Criativas, no núcleo da Beira Baixa do Programa Arte Pública Fundação EDP.

publicação
Círculo
2021
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CÍRCULO
2021 @ Edições da Ruína

Círculo inicia dizendo-se que muito se escreve sobre o futuro, mas a verdade é que a única coisa que nos é possível é reescrever o passado, porque o passado é um lugar sem tempo. Este é um conto que, aparentando ser uma história romântica, toma como tema fundamental o isolamento e a decadência das redes de suporte humano através de exercícios de poder. Este livro foi editado pelas Edições da Ruína, com impressão da capa em serigrafia por Gonçalo Duarte e paginação de Ana Baliza.

exposição colectiva
Exposição concentrados
2021
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EXPOSIÇÃO CONCENTRADOS (André Lepecki)
2021 @ Thirdbase, Lisboa
Fotografias: Ricardo Vieira

Exposição concentrados, realizado com parceria curatorial de David Revés, faz uso do método desenhos concentrados, um método de atenção construído por Catarina Real que utiliza estímulos informativos em formato de áudio para a realização de esquemas visuais realizados a partir do discurso apreendido. Nesta exposição foram utilizadas aulas e conferências de André Lepecki. A estes desenhos realizados directamente sobre as paredes da exposição, agrega-se uma coreografia espacial marcada no chão do espaço de forma a orientar o espectador na leitura dos textos que se encontram nos pilares, escritos por Catarina e David em torno das questões que concernem a atenção e excesso de informação.

publicação
Futuro Fantasma
2021
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FUTURO FANTASMA - MANUAL DE VIAGEM
2021

FUTURO FANTASMA - MANUAL DE VIAGEM, realizado em parceria com José Costa, é um livro que reúne propostas de exercícios para restituir os diários de bordo perdidos durante a viagem a um futuro desconhecido. Pretendem os mesmos ser um estímulo à imaginação utópica e distópica, de forma a motivar acções conscientes no presente por parte. É dirigido a um público infando-juvenil e foi distribuído em escolas públicas portuguesas como livro de exercícios. Este livro foi realizado com o imprescindível apoio da Direcção Regional da Cultura do Norte.

exposição
The Fall
2021
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The Fall
2021 @ Galeria do Sol, Porto
Fotografias: Luísa Abreu

A Queda/Outono (THE FALL) é uma peça áudio, editada em formato de vinil, que desenha um trajecto de interrogações partilhadas e contínuas, num movimento que evoca o palimpsesto para derivar uma pergunta pela outra. É um projecto colaborativo com Lorraine Druon, que se iniciou em 2018 em Bruxelas aquando de uma residência para a X RIVISTA (IT). As artistas cozinharam juntas e conseguiram encontrar o estado em que ninguém foi o cozinheiro e ninguém o ajudante. A primeira pergunta, que aí apareceu foi: Are you in Love? Temas como o amor, o trabalho colectivo, a depressão e o sentido da existência são recorrentemente abordados. Contou com a colaboração e edição de som de Thomas Turbain.

instalação
quarto paisagem
2021
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quarto paisagem
2021 @ Galeria Municipal do Porto, Porto
Fotografias: Renato Cruz Santos e Leandro Ares

Quarto paisagem é uma instalação imersiva que promove a experiência do contacto com a pintura, de forma a que esta aconteça num posicionamento horizontal e de relaxamento corporal. Esta instalação resulta de um fascínio com as salas de estimulação sensorial utilizadas enquanto terapêutica para, agora de forma mais generalizada, distúrbios de ansiedade. Esta instalação escolheu abordar maioritariamente o sentido proprioceptivo em coordenação com a visão. As pinturas, instaladas no tecto desta pequena sala isolada do resto da exposição, foram realizadas num jogo de cadáver esquisito com os diferentes “eus” da artista, diferentes a cada dia. As almofadas distribuídas sobre o chão alcatifado da sala representam diferentes posições do corpo da artista deitado no chão a fitar o tecto, numa proposta de coreográfica de um corpo deitado.

animação
Coração Coração
2020
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Coração Coração
2020 @ Gnration, Braga
Fotografias cedidas pela galeria

Coração Coração é uma breve animação, parte de um projecto mais extenso intitulado Palavra Palavra. Este é um projecto em crescimento que toma a forma de um glossário e que se propõe a pensar visões de linguagem alternativas, articulando processos experimentais de escrita e composição gráfica.

exposição colectiva
Desenhos desatentos
2020
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Desenhos Desatentos
Exposição Colectiva
2020 @ Kubik Gallery, Porto
Fotografias cedidas pela galeria

Os desenhos desatentos são fruto de uma prática de atenção com expressão no desenho, e iniciaram-se no primeiro confinamento do ano de 2020. Nessa altura a artista foi incapaz de proceder com o habitual trabalho face a uma sensação de quebra com a continuidade da vida tal como a conhecíamos. Iniciou o processo de realizar desenhos enquanto assistia a séries de índole criminal, que pela sua composição circular, acalmavam as suas inquietações quanto ao alarmante estado político e de saúde pública. Esses desenhos ganharam, por essa razão, características particulares de composição, resultado de uma atenção dispersa e dividida entre a preocupação e a alienação.

poesia visual
olhar todos os dias a mesma parede
2020
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olhar todos os dias a mesma parede
2020 @ Paralaxe

Olhar todos os dias a mesma parede surge como resposta ao convite de participação virtual no projecto Paralaxe. Tomando como um poema uma das frases com que o mesmo se apresenta “De forma simples paralaxe é a alteração aparente de um objecto contra um fundo devido ao movimento do observador”, e como resposta à vivência dos estranhos dias de confinamento, olhar todos os dias a mesma parede é um estudo paracientífico da vida estanque, ainda que sensível. As conclusões do estudo são apresentadas através da interligação de palavras e imagens que documentam um estado emocional através da mudança de perspectiva diária.

Disponível AQUI

exposição colectiva
Queda
2020
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série Queda
Exposição Colectiva
2020 @ NO·NO Gallery, Lisboa
Fotografias: Bruno Lopes

Ohhh (aish) Nanina
Ahhh SHLAP Tan, tan. Tan, tan. ui

ooÔ-Õoo

A série queda, concebida com a curadoria de Miguel Mesquita, espacializa a ideia de queda que se concebe entre o fall in love e o leap of faith. Traduzindo para onomatopeias cada fase deste voo confuso de fervor, religioso ou amoroso, organiza cada uma delas por cotas. De SHLAP a UUUU é definido um trajecto de linguagem compreensível em qualquer idioma, acentuado pelas sensações de suspensão, direcção e peso.

peça teatral
Bioluminescência
2019
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BIOLUMINESCÊNCIA de Filipa Matta
Cocriação com Beatriz Garrucho, Catarina Real, Helena Ribeiro, Isabel Costa e Inês Brites
2019 @ RTP2
Fotografias: João Covas

Há a poesia das coisas, da coisa por si só, o sol que irradia das coisas, da sua essência. A essência, aquele que respira na sua grande inocência. O inconsciente. Há o observador, o poeta, o interprete, o eterno apaixonado que quer possuir. Ele deseja ser poesia e por isso tenta aliar-se a essa beleza. Visto não ser possível carregá-la na sua totalidade, só em parte - vasos para plantas, gaiolas para pássaros, aquários para peixes, caixas para pedras e conchas, frascos para areia e terra, casas para gatos e cães, frigoríficos para fiambre e peixe cozido, janelas para ver o mar e outras coisas - o sujeito poeta vai criar propriedade para conter essa beleza, para ser detentor dela. Os anos passam e ele apercebe-se que nenhum dos seus esforços serviu. A sua proximidade com a poesia, beleza foi um engano, aliás está mais longe do que nunca. O poeta não aceitou a liberdade das coisas e por consequência não aceitou a sua própria liberdade. O fim da sua beleza. Ele sente-se insatisfeito e por isso destrói, não se aguenta. Suicida-se com as suas coisas. Apesar da fatalidade deste acontecimento, o poeta alega que foi apenas por amor que assim o fez. E na sua carta de suicídio diz-nos: Destruir a casa ponto. Destruir os armazéns, as fortalezas, os legados, os museus, os muros para podermos ver o mar.

Disponível AQUI

exposição colectiva
eu a pensar
2019
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eu a pensar
2019 @ Galeria Valbom, Lisboa
Fotografias cedidas pela galeria

Eu a pensar é uma composição gráfica tomada como um poema expandido, que expressa a ambivalência emocional de um período de tempo, e que é partilhada sem filtros. São tomados os elementos como pequenos pontos de uma paisagem de sentimentos entre a angústia e a alegria, tomados pela incompreensão de passagens abruptas em tudo o que diz respeito à experiência da ideia - errada - de amor.

exposição-jogo
Exposições Partilhadas (Laranja, Rosa, Azul)
2019
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Exposições Partilhadas (Laranja, Rosa, Azul)
2019
Fotografias: Ricardo Vieira

Este conjunto de exposições portáteis são uma exposição-jogo, onde o espectador é também jogador e curador. A sua construção permite a definição do espaço expositivo a partir das peças acrílicas que permitem o encaixe em diferentes formatos, o que será o primeiro passo do jogo. Num segundo momento depreende-se a instalação das pequenas peças, desenhos concentrados, acessórios de montagem e composição. Escolher que exposição ver a partir das possibilidades dadas passa a ser o mote, organizado a partir da convicção de que brincar é a coisa mais séria do mundo. O projecto, concebido com a curadoria de David Revés, assume a ludicidade enquanto ferramenta de relação afectiva com os objectos.

exposição / publicação
SELF HELP SELF HOPE
2019
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SELF HELP SELF HOPE
2019 @ Square, Lisboa
Fotografias: Bruno Lopes

Self Help Self Hope trata-se de uma instalação em formato de sala de leitura, cuja obra principal é o livro “Patético”. Patético tem como referência o formato de literatura de auto-ajuda, da qual foi identificada uma estrutura que se repete em diferentes abordagens, e onde foi inserido um carácter menos operativo e mais reflexivo. Acompanhando Patético surgem as pinturas de apoio que servem para que este esteja pousado junto dos amigos - sofás destinados a acolher o tempo de leitura com um abraço. Nas paredes surgem palavras retiradas do exercício coreográfico de identificação das oito palavras mais importantes do dia, como uma forma de iniciar processos de composição.

exposição
TAMPIS
2019

TAMPIS
2019 @ Galerie Bien
Fotografia: Babeth Rambault

Tampis é uma exposição que nasce de um equívoco de linguagem. Entre Catarina e Babeth Rambault, artista e programadora da galeria Bien, pequena galeria itinerante, e fruto de diálogos que habitavam a terra de ninguém que existe entre o português, francês e inglês, surgiu a palavra tampis. Uma palavra mal ouvida ou compreendida passou a ser a palavra que agrega todas as possibilidades comunicativas, ou que é proferida quando não se sabe o que dizer. Este é o título da exposição e o sentido que agrega os pequenos desenhos e composições que a compõe e que fazem uso de sonoridades, onomatopeias e palavras solitárias nas línguas.

Disponível AQUI

performance
t maiúsculo é igual à raiz quadrada de e maiúsculo vezes t minúsculo sobre quatro
2019
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t maiúsculo é igual à raiz quadrada de e maiúsculo vezes t minúsculo sobre quatro
2019 @ Coliseu Ageas, Porto
Fotografias: Pedro Figueiredo

t maiúsculo é igual à raiz quadrada de e maiúsculo vezes t minúsculo sobre quatro é uma performance que expressa a linha de raciocínio em torno de formas-formulas como o círculo e o documentário, os corpos e a sua aprendizagem de movimento, o diferencial entre movimento dançado e movimento prático, equações de equilíbrio entre a tríade espaço, tempo e trabalho, serendipidade e tradução, tendo como plano de fundo - e impregnado no corpo - a linguagem e as máquinas, que geram movimento. É um projecto concebido no âmbito da colaboração com Ângelo Cid Neto.

exposição / publicação
T e F
2018
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T e F
2018 @ Goela, Lisboa
Fotografias: photodocumenta

T e F é exposição realizada em colaboração com Nuno Gonçalves que congela parte de um diálogo entre as figuras T e F. Num processo contínuo de diálogo a partir de palavras e desenhos, realizado por estas duas figuras que habitam o discurso, T e F, foi sendo construído um arquivo. Através de cartas dirigidas às moradas de Catarina e Nuno, T e F dialogam sobre os dias que passam, personagens confusas de um quotidiano avassalador que modela diferentes estados anímicos. Este diálogo iniciou-se em 2017 e continua a ser realizado.

performance / publicação
Ensaio nu
2018
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ENSAIO NU
2018 @ Teatro Municipal do Campo Alegre, Porto
2019 @ Rua das Gaivotas 6, Lisboa
2020 @ Teatromosca, Cacém
Fotografias: Alípio Padilha
Fotografias publicação: José Costa


Ensaio Nu é uma peça de dança que usa o formato de conferência-performance para apresentar a documentação de construção de máquinas de tradução entre palavra, desenho e movimento. Estes mecanismos foram sendo realizados e estruturados por Catarina Real e Ângelo Cid Neto, numa colaboração iniciada em 2018 e ainda activa, e pretendem ser uma tentativa contínua de criação de um ecossistema autopoiético de tradução entre meios.

exposição
Dois pacotes de manteiga
2016
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Dois Pacotes de Manteiga
2016 @ Home Alone, Clermont-Ferrand
Fotografias Bruno Silva

Dois pacotes de manteiga é uma exposição realizada em dupla com Luís Vicente Ramos. O título recupera uma frase da tia de Tiago Madaleno, contada repetidamente, no contexto de uma história em que coisas saborosas contêm afinal coisas monstruosas. O título foi reunido com o “Manifesto de uma postura periclitante”, escrito colectivamente. Trata-se de uma denúncia da arte fotogénica, da celebração da navegação no incerto e da poesia do quotidiano. Este manifesto, assim como a investigação sobre “postura”, informa todas as peças apresentadas.